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Indicadores de mobilidade no Algarve em crescimento

Indicadores de mobilidade no Algarve em crescimento

Os indicadores de tráfego de passageiros, referentes ao 1º Trimestre de 2016, divulgados pela CCDR Algarve, mostram um crescimento sustentado dos movimentos no aeroporto internacional de Faro e, mais uma vez, a consolidação da retoma dos fluxos de tráfego nos principais eixos rodoviários (A22 e A2).

O Aeroporto Internacional de Faro registou um total de 6.012 voos e de 1.765.771 passageiros. Relativamente ao trimestre homólogo anterior, destaca-se o aumento de 28,1% quanto ao número de voos, enquanto o movimento de passageiros aumentou 30,3%. Este aumento do número de passageiros constitui a oitava variação trimestral homóloga positiva consecutiva (desde o 2º trimestre de 2014).

Neste trimestre, o A. I. de Faro movimentou um total de 58.500 passageiros com os restantes aeroportos do espaço nacional, valor que corresponde a 7,6 % do total do movimento de passageiros no trimestre. Comparativamente com o trimestre homólogo do ano anterior, há no entanto a destacar um decréscimo de 13,9% no movimento com os aeroportos nacionais.

Também os movimentos de passageiros nos modos ferroviário e rodoviário coletivo dos fluxos inter-regionais consolidam crescimentos, assim como o movimento de passageiros nas carreiras fluviais do Guadiana e da Ria Formosa.

Neste trimestre há ainda a destacar a entrada em funcionamento de 5 novos equipamentos de contagem de tráfego nas recentemente concluídas variantes de Faro e de Lagos, cujos valores (absolutos) são já disponibilizados no Portal da CCDR Algarve.

Relativamente ao modo fluvial/marítimo, foi registado um movimento de 53.219 passageiros nas carreiras da Ria Formosa – o que corresponde a um aumento de 31,3% relativamente ao trimestre homólogo anterior –, e um movimento de 18.073 passageiros na carreira do Guadiana (Vila Real de Santo António / Ayamonte) – que corresponde a um significativo aumento de 33,2% relativamente ao trimestre homólogo anterior. Após anos sucessivos de perdas, quer nos totais anuais quer nas variações trimestrais homólogas, o movimento na carreira do Guadiana vem apresentando significativos sinais de recuperação e regista já a 4ª variação trimestral homóloga positiva consecutiva.

O serviço regional do modo ferroviário (Lagos – V. R. Santo António) movimentou um total de 392.082 passageiros, um ligeiríssimo acréscimo de 0,1% relativamente ao trimestre homólogo anterior. O serviço de Longo Curso (ligações dos serviços Alfa e Intercidades) movimentou um total de 143.257 passageiros, um acréscimo de 14,5% relativamente ao trimestre homólogo anterior. No caso do serviço regional, destaca-se a retoma das variações homólogas positivas; no caso do Longo Curso, releva-se o facto de este ser o décimo primeiro trimestre consecutivo de variações homólogas positivas (série iniciada no 3ºT 2013).

Quanto ao Tráfego Médio Diário (TMD) nos eixos rodoviários principais destaca-se, relativamente ao trimestre homólogo anterior: um aumento de 17,9% do TMD no troço da A2 “Almodôvar / S. B. Messines” (6.202 veículos) e um aumento de 29,1% do TMD na A22 (7.759 veículos). Relativamente ao tráfego na Ponte Internacional do Guadiana, não é ainda possível apresentar os respectivos TMD. De novo, e dando continuidade aos valores para os trimestres anteriores, destaca-se a consolidada retoma dos fluxos em ambas as vias estruturantes (A2 e A22), que registam já 11 trimestres de variações trimestrais homólogas positivas (desde o 3ºT 2013).

Nos eixos rodoviários secundários, há a destacar, em primeiro lugar, a entrada em funcionamento de 5 novos locais de contagem de tráfego na rede regional da Infraestruturas de Portugal, SA. Os equipamentos de contagem foram instalados nas recentemente concluídas variantes de Faro e de Lagos da N125. Por motivos que se prendem com a ausência de histórico para estes postos quanto aos valores para os TMD, não serão para já apresentados os valores absolutos e as inexistentes variações trimestrais, sendo que os primeiros já poderão ser consultados no Portal.

Quanto aos restantes, destaca-se: um decréscimo de 2,5% no troço do IC1 (S. B. de Messines / Tunes), paralelo à A2 (5.590 veículos); um decréscimo de 5,7% no troço da N125 (S. J. Venda / Faro – Nó W), com 34.455 veículos; um aumento de 1,9% no troço da N125 (Tavira / Olhão – Acesso à A22), com 13.773 veículos. Há ainda a registar, nos restantes dois pontos de contagem: um aumento de 11,5% no troço da N120 (Odeceixe / Aljezur), com 3.087 veículos; e um acréscimo de 3,7% no troço da R270 (S. B. de Alportel / Sta. C. Fonte do Bispo), com 2.481 veículos. Relativamente aos troços da N122 (Mértola / Sta. Marta) e da N125 (Odiáxere / Estômbar), a Infraestruturas de Portugal, SA informa que, por motivos de avaria dos equipamentos, não é possível apresentar valores.

Quanto ao movimento de passageiros no transporte colectivo rodoviário, destaca-se: um aumento de 0,7% no movimento das ligações urbanas (1.122.329 passageiros); uma diminuição de 1,1% no movimento das ligações inter-urbanas (1.431.379 passageiros); um aumento de 9,6% no movimento das ligações inter-regionais (146.534 passageiros); e um aumento de 16,8% no movimento das ligações internacionais (carreira Lagos – Sevilha), com 4.207 passageiros.

Como principal destaque neste modo de transporte há essencialmente a salientar: a) o regresso, embora com uma variação trimestral homóloga baixa, às variações positivas nas ligações urbanas; b) a terceira variação trimestral homóloga negativa consecutiva nas ligações inter-urbanas; c) a oitava variação trimestral homóloga positiva consecutiva no movimento das carreiras inter-regionais.




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