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“Geografia da Crise” declara o Algarve pouco resiliente à crise!

A “Geografia da Crise”, um estudo do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da autoria do geógrafo João Ferrão, que compara a situação das famílias e das empresas nos municípios do continente na pré-crise e posteriormente na sua fase inicial, refere que o Algarve é uma das regiões do país mais afectadas pela crise e onde a taxa de encerramento das empresas é superior à média nacional.

Segundo o autor do estudo, a elevada taxa de desemprego e a taxa de encerramento das empresas na região, são fatores muito pouco resilientes aos efeitos da crise.

“A situação das famílias já piorou bastante em relação ao período pré-crise, mas previsivelmente vai continuar a piorar, dado que os efeitos daquilo que se está a passar hoje nas empresas, se vai reflectir daqui a um ou dois anos nas famílias”. O estudo comparou indicadores como o investimento industrial, a criação de riqueza e a demografia empresarial, ou seja, a criação e liquidação das empresas, explicou o investigador.

Para João Ferrão, qualquer estratégia de desenvolvimento a concretizar no Algarve tem que ter em conta estas duas componentes, apoiando “os que já estão mal”, mas preparando um futuro diferente. “É da combinação destas duas componentes que se pode estimular um novo ciclo de prosperidade no Algarve”, concluiu João Ferrão.




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