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Estudo sobre a “Atractividade da marca Algarve”

A ATA, Associação Turismo do Algarve apresentou na passada segunda feira (16), o resultado de um estudo de digital demand sobre a “Atractividade da Marca Algarve”.

Com uma plateia repleta de Associados da ATA, o estudo desenvolvido pela Bloom Consulting, revelou a expressão e a procura online pela marca Algarve, comparativamente a alguns destinos concorrentes: Mallorca, Costa del Sol, a região turca de Antalya e a estância balnear egípcia de Hurghada.

Os resultados e as conclusões deste estudo, focam-se no total de procuras efectuadas por potenciais turistas, oriundos de 14 países: Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suécia, Bélgica, Polónia, Canadá, Estados Unidos e Brasil.

Os dados de digital demand, medem o impacto que a marca turística Algarve exerce sobre vários tipos de turista, revelando comportamentos, tendências e um pouco do processo de decisão na escolha deste destino.

Dos resultados apresentados, Dora Coelho, Directora Executiva da ATA, destaca alguns dados que espelham o desempenho da actividade, apresentando bons indicadores para delinear futuras estratégias:

• “Anualmente, o Algarve conta com 2,4 milhões de procuras online relacionadas com o sector turístico.

• Dos destinos concorrentes analisados, Mallorca tem os níveis de procura mais elevados, seguida do Algarve.

• O rácio de procura/room night no Algarve é de 0,2 buscas por turista, representando o rácio mais elevado entre a concorrência.

• As praias foram a brandtag mais procurada no Algarve, seguida do golfe e gastronomia local, imediatamente a seguir no ranking; parques aquáticos e surf, são os brandtags que se seguem-se neste top 5, demonstrando ainda que não existe concorrência entre as demais regiões concorrentes;

• O Reino Unido é o mercado nr.º 1 para o Algarve, com 59% da procura digital anual; Espanha e Holanda completam o top 3 do ranking.

• Os mercados Escandinavos, mostram ser boas apostas no combate à sazonalidade, revelando altos índices de procura nos primeiros meses do ano e por brandtags como o golf e a gastronomia local, actividades de excelência na região durante as shoulder seasons.

• A Espanha revela uma busca elevada pela região que, infelizmente, não se traduz em room nights; esta baixa taxa de conversão, pode ser explicada pelo facto de que as buscas efectuadas são maioritariamente por praias, indicando que este turista vem da Andaluzia, apenas para passar o dia na praia, regressando sem pernoitar.

• EUA, Canadá e Brasil, são mercados que demonstram bastante interesse na região, particularmente em praias e golfe, mas onde não se verifica uma conversão em visitas turísticas, motivado pelo facto da parca existência de ligações aéreas directas a Faro”.

Nesta sessão teve ainda lugar a apresentação do estudo da autoria do Prof. Dr. Jaime Serra, da Universidade de Évora, sobre a “Heterogeneidade e Dinâmicas das Motivações Turísticas – Evidências acerca das preferências dos turistas no Algarve”. Este estudo foi desenvolvido a partir dos dados recolhidos no âmbito do projecto INITIATIVE:PT, em parceria com Universidade do Algarve, o Turismo de Portugal a ANA, Aeroportos de Portugal e a ANAM, Aeroportos da Madeira.

De entre as principais conclusões, destacaram-se:

• Os resultados apresentados pela região do Algarve sugerem que 70% das dormidas internacionais são atribuídas a turistas que persistem em repetir a sua visita à região.
• O Algarve é um destino procurado por famílias, ou seja as famílias apresentam uma estada média superior aos casais ou turistas individuais.
• Quanto menos qualificados são os turistas menos tempo ficam no Algarve.
• Os visitantes que repetem a sua visita têm tendência para gastar mais ao longo dos anos.

Ainda segundo Dora Coelho, “esta foi a primeira de várias iniciativas a desenvolver pela Associação, no sentido de ir ao encontro das necessidades dos seus Associados, complementando, fundamentando e orientando a sua actividade no sector. A ATA, enquanto única entidade reconhecida pelo órgão da tutela para a promoção externa, tem como missão, apoiar as estratégias promocionais dos seus Associados, criando para esse efeito, mais valias para a sua operação; para alcançar este objectivo, a ATA irá desenvolver, entre outras actividades, um intelligence centre para que os Associados tenham acesso privilegiado à informação relevante do sector.”




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