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25 de abril em São Brás de Alportel

Comemorações do 25 de abril em São Brás de Alportel

As comemorações do 25 de abril em São Brás de Alportel, tiveram início com o momento especial do Hastear da Bandeira, oo som de “A Portuguesa”, pela Banda Filarmónica, São Brás de Alportel. A celebração do Dia da Liberdade prosseguiu com a Sessão Solene, que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Abriram a sessão os acordes da segunda senha da revolução “Grândola, Vila Morena”, interpretados em acordeão pelo grupo juvenil “Fólis”. Inspirada no dia 25 de abril de 1974, a obra “Sombra e Sol. Vai a rua em duas cores” foi apresentada ao público pelo seu autor, Luís Barriga, depois das intervenções de Ulisses Brito, presidente da Assembleia Municipal, David Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de São Brás de Alportel e Vítor Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal.

Seguiu-se o momento da mesa redonda “A Liberdade não fica por aqui”, uma iniciativa do Clube de Debate, Intervenção e Cidadania, numa parceria com o Fórum Municipal da Juventude e com o apoio da autarquia, da Associação 25 de Abril, da Associação Civis e da Associação Cultural Sambrasense.

A liberdade foi então o mote para Um interessante espaço de partilha, onde os convidados deram a conhecer as suas opiniões, confessaram as suas experiências de vida e a forma como olham a Liberdade e os grandes desafios que honrar colocam à democracia e à cidadania.

Na tentativa de envolver a comunidade nas tomadas de decisão, o município são-brasense lançou há já uma década o Orçamento Participativo, uma ferramenta de gestão orçamental partilhada por todos. Desta preocupação constante em aproximar os munícipes dos órgãos autárquicos deu conta o presidente da Câmara Municipal Vítor Guerreiro, em resposta à primeira questão levantada pela moderadora Andreia Ventura, do Clube de Debate, Intervenção e Cidadania.

Em representação da Associação 25 de Abril, o Coronel Rosado da Luz desafiou a plateia, num discurso aceso, próprio de quem viveu a revolução na primeira pessoa, a “aprofundar a democracia”, conquistada em 1974, e salientou que é um dever cívico de todos e de cada um de nós “assumir a democracia e a liberdade”.

Celebrar a liberdade todos os dias através de um comportamento participativo é a missão da Associação CIVIS, partilhada pelo presidente da direção, Afonso Café, que sublinhou a importância de apostar numa maior participação dos jovens.

O jovem e realizador algarvio André Badalo revelou como procura alertar consciências através das suas obras cinematográficas, motivando uma mudança de atitudes e comportamentos, um papel muito importante e diariamente assumido pelo associativismo juvenil, como explicou Patrícia Reis, jovem presidente da direção da Associação Cultural Sambrasense, que neste debate representou o Fórum Municipal da Juventude.

Numa viagem que recuou no tempo para recuperar memórias e valores e culminou nos dias de hoje, quando a Liberdade ganha novas formas, o edil são-brasense, Vítor Guerreiro, reforçou que é fundamental “criar confiança nas autarquias, num dia marcado pelo reconhecimento do poder local, tendo sempre presente o significado do 25 de abril”, e garantindo que o executivo municipal exerce as suas funções e tomadas de decisão consciente dessa responsabilidade.

Depois de uma manhã de reflexão e debate, onde se respirou Liberdade, o encerramento da sessão fez-se também em acordes musicais, com a participação do Grupo Coral Popular da Universidade Sénior, numa alusão às músicas que fizeram parte da história da Revolução dos Cravos.




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