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Barcelona recusa ser um destino de Turismo Cannabis!

A autarquia de Barcelona encerrou esta quarta feira, 49 dos 145 clubes de Cannabis, locais onde os utilizadores tem acesso livre, podem consumir sem qualquer impedimento, o que é compreendido, como um direito à auto gestão do seu próprio tempo de descanso, segundo a imprensa espanhola.

Estas associações ou clubes, que tem surgido na cidade Candal como cogumelos, combinadas com a riquíssima oferta cultural existente na cidade, estão segundo algumas opiniões a colocar a capital da Catalunha, no mapa do “Turismo do Charro”, à semelhança de Amesterdão e outras, como referia o The New York Times, num trabalho publicado no passado mês de Julho, que fez disparar o alarme, porque apontava Barcelona como a próxima capital da cannabis.

O debate está instalado entre as diferentes forças políticas e da sociedade catalã, com as associações de vizinhos a serem parte na discussão, reclamando da intensidade do cheiro que paira no ar, junto a esses clubes e do excessivo transito de turistas, a entrar e saír continuamente desses locais.

Para o cabeça de lista de um dos partidos catalães, candidato às próximas eleições municipais, referido pelo jornal ABC, “Estes clubes continuam a multiplicar-se na cidade, porque a autarquia o tem permitido, atravéz da norma que impõe apenas uma simples comunicação de abertura, não sendo obrigatório, o pedido formal de uma licença para a atividade”.

A falta de ventilação na maioria desses locais, a venda livre de cannabis, a promoção do consumo junto do turismo e a presença de menores no interior desses espaços, são algumas das principais irregularidades que tem sido detetadas, nas inspeções efetuadas pela autoridade municipal, escreve o “hosteltur”, que reporta uma fonte da autarquia.

“A prioridade nas inspeções que estão a ser efetuadas, tem sido dada aos clubes ou associações, que estão em atividade, sem ter dado conhecimento ao municipio” destaca o inspetor chefe da Guarda Urbana da cidade velha, na capital catalã.

Fonte da autarquia Barcelonesa, afirma que o encerramento dos locais, que não reunem as condições para o exercício da atividade, é apenas o princípio, adiantando que o executivo municipal já está a preparar legislação regulamentadora, que vai incluir a exigência de requisitos ambientais, de ventilação adequada, do controlo de ruido e normas de localização.

Para o Vice Presidente da autarquia “a falta de uma regulamentação eficaz, não pode converter Barcelona numa cidade “Cannabis”, não pode existir nenhuma “greta” legal, o municipio vai continuar com uma atuação decidida, no sentido de impôr a ordem neste setor de atividade”.




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