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Autarcas reuniram no Centro de Medicina e Reabilitação do Sul

Teve lugar esta segunda feira no Centro de Medicina e Reabilitação do Sul em São Brás de Alportel, um encontro entre os autarcas de São Brás, Loulé e Tavira e o representante da ARS Algarve, para mais uma tentativa de esclarecimento sobre o futuro daquela instituição.

Participaram na reunião, os Presidentes das Câmaras de São Brás, Vitor Guerreiro, de Loulé, Vitor Aleixo, de Tavira e da AMAL, Jorge Botelho, outros autarcas locais e o representante da Administração Regional de Saúde, Nuno Ramos.

A indefinição relativamente ao futuro do Centro, a falta de resposta do Governo e da ARS Algarve a entidade gestora, preocupa muito seriamente os autarcas, que tem sido obrigados a assistir a uma progressiva degradação do serviço, à saída de profissionais, à redução da capacidade de resposta do centro, nomeadamente no internamento em 50% e do ambulatório em 30%, para além de outros constrangimentos,como garante o presidente Vitor Guerreiro.

Para o autarca de São Brás “As respostas e garantias que nos foram dadas há 2 anos infelizmente ainda não se concretizaram, esta demora numa resposta célere está a degradar as condições de funcionamento do Centro. É impreterível resolver esta situação o quanto antes… é a saúde dos cidadãos que está em causa!”

Jorge Botelho, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, foi claro ao afirmar que “O Centro está a morrer aos poucos… há mais de um ano que se fala na abertura do concurso para a adoção de um novo modelo de gestão, mas até à data ainda não aconteceu nada… uma demora excessivamente longa quando se fala num bem essencial e de direito que é a saúde.”

Nuno Ramos, vogal da ARS e responsável pelo Centro, justificou a situação com as questões burocráticas associadas à contratação de pessoal, sublinhando que foi pedida uma autorização excecional para contratação e que esta foi aceite para 32 profissionais de saúde, contudo atualmente já saíram mais 12 profissionais, cuja reposição não foi contemplada nessa autorização.

Face às questões relacionadas com o modelo de gestão, o representante da ARS, adiantou que até ao final do mês de agosto será aprovado em Conselho de Ministros a concessão desta unidade hospitalar num Concurso Público Internacional, para que possa vir a ter uma gestão privada.

Vitor Guerreiro reiterou a urgência de revitalização do Centro e deixou uma mensagem de esperança “espero sinceramente que a garantia que agora nos chega se concretize. Já a recebemos anteriormente. O que nos preocupa e motiva é o funcionamento pleno do Centro de Medicina e de Reabilitação do Sul que é de extrema importância para o concelho, para a economia local, e para toda a região. Mas mais importante de tudo, o fundamental é assegurar a prestação destes cuidados de saúde diferenciados a quem deles precisa, uma vez que semanas de espera podem ser determinantes na evolução da sua recuperação, por isso entendemos que este Centro deve ser encarado como uma prioridade na área da saúde.”




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