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AHETA faz balanço positivo do ano turistico 2014 no Algarve!

Em 2014, a taxa de ocupação média por quarto no Algarve, foi de 57,2 %, mais 3% do que no ano anterior, informa hoje a AHETA.

Embora ainda longe das ocupações anteriores a 2008, o crescimento que se verificou em 2014 é considerado bastante positivo, sobretudo se considerarmos que, em 2013, já se havia verificado um crescimento de 4,7%.

O volume de negócios aumentou 5,1% e os resultados líquidos das empresas melhoraram 5,2%. O aumento da procura permitiu aumentar os preços praticados em 3%, face ao ano anterior.

Neste contexto segundo a AHETA, o ano turístico de 2014 deixa antever que, nos próximos 4 a 5 anos, será possível alcançar níveis de ocupação e de receitas, indispensáveis para rentabilizar os investimentos, o que ainda não acontece e desse modo, melhorar a rendibilidade das empresas.

O Reino Unido com +3,9%, o mercado interno com +12,3% e a Espanha com um crescimento de 14%, foram os mercados que mais contribuíram para o aumento verificado.

Destaque para o facto de alguns dos mercados externos considerados os mais importantes para o Algarve, terem registado descidas relativamente a 2013, como sucedeu com o mercado alemão com -3,5%, o holandês ‑2,7% e o irlandês -4,6%, mercados tradicionais que apresentaram as maiores descidas médias na procura durante o ano.

Os estabelecimentos hoteleiros e turísticos classificados oficialmente no Algarve receberam, durante o ano de 2014, 3,201 milhões de turistas, dos quais cerca de 960 mil foram nacionais, representando um total de 16,875 milhões de dormidas. De salientar o facto dos nacionais terem representado cerca de 4 milhões de dormidas, o que representa um crescimento notável.

Mas, o grande aumento das dormidas que vem sendo divulgado publicamente por alguns organismos oficiais, não encontra correspondência no aumento das ocupações das unidades hoteleiras e turísticas do Algarve e muito menos, nos resultados económicos das empresas.

Essa realidade fica a dever-se essencialmente, às alterações legislativas que contribuíram para um aumento muito significativo das camas turísticas disponíveis, designadamente no que se refere ao facto do alojamento local, ter passado a ser considerado como turístico.

Assim sendo, para efeitos estatísticos, a oferta classificada oficialmente subiu no último ano mais de 4 mil e quinhentas camas, um crescimento na ordem dos +4,1%, enquanto nos últimos três anos aumentou cerca de 10 mil camas +8,9%, o que justifica o elevado número de dormidas que vem sendo anunciado.

Outro aspeto importante como é do conhecimento geral, os dados estatísticos oficiais são provisórios, sendo sempre ou quase sempre, corrigidos em baixa, o que aliás já se verifica relativamente a alguns meses do ano de 2014.

As vendas online egistaram um aumento das vendas significativo, quer através dos chamados Operadores da NET +4,5%, quer através dos sites dos empreendimentos hoteleiros e turísticos, +46,1%, acompanhando o elevado ritmo de crescimento destes canais de comercialização e distribuição de férias nos últimos anos.

Em 2014, o RevPar, ou seja, o rendimento por quarto disponível, também melhorou, tendo passado de € 32,7 para € 35,1 a preços correntes. Acresce que o RevPar, a preços constantes, ainda se encontra abaixo dos valores de 2007.

O Golfe registou um aumento de 4,8%, registando mais de um milhão e cem mil voltas em todos os campos de golfe do Algarve, ou seja, uma média de 29.755 voltas por campo.

As Marinas e Portos de Recreio apresentaram desempenhos superiores ao ano anterior, tal como o Turismo Residencial, cujas vendas cresceram acima do previsto.

Entre as principais razões para as subidas registadas destaca-se a desvalorização do euro face à Libra esterlina -6,6% e ao dólar -12%, o que contribuiu, decisivamente, para o aumento dos fluxos turísticos do Reino Unido, o principal fornecedor de turistas no Algarve, evitando simultaneamente, a saída de nacionais para destinos terceiros, uma vez que estes passaram a ser menos acessíveis em matéria de preços.

A aposta empresarial em novos canais de comercialização e distribuição, através, nomeadamente do recurso às novas tecnologias de informação e a instabilidade dos destinos concorrentes do sul do mediterrâneo, constituem outras razões para a melhoria da performance do turismo do Algarve em 2014.

Para 2015, os preços sobem em média, 3,1%, esperando-se um aumento das taxas de ocupação em 2,8% e uma melhoria dos resultados líquidos das empresas de 5%.




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