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A TAP encerrou 2014 com resultados negativos!

A TAP que nos últimos cinco anos vinha a apresentar sucessivamente resultados positivos, registou em 2014 resultados negativos na ordem dos 46 milhões de euros, originados pelas dificuldades que a companhia teve de enfrentar na sua operação ao longo desse ano.

A entrada tardia em operação dos novos aviões, as greves anunciadas ou efetuadas no segundo semestre e o registo de algumas ocorrências operacionais, tiveram um impacto total estimado em 108 milhões de Euros, informou a companhia esta quarta feira.

A situação de alguns mercados também teve influência negativa, em especial o Brasil, devido a fatores internos e à realização do campeonato mundial de futebol, período durante o qual houve uma quebra da tarifa média, devido a mudanças das características do tráfego e a excesso de oferta.

Em África, verificou-se uma quebra da tendência de crescimento, com origem em fatores, como o vírus Ébola e instabilidade social vivida em alguns países, a que se junta o saldo negativo da evolução cambial.

Apesar dos resultados obtidos em 2014, a administração da TAP considera que se tratou sobretudo de fatores de ordem conjuntural, que não contaminarão os resultados de 2015, o que parece ser confirmado pela retoma do crescimento do tráfego.

Apesar das dificuldades enfrentadas, em 2014, a TAP cresceu 6,6 por cento no volume de passageiros transportados, chegando ao número record de 11,4 milhões, mais 711 mil passageiros do que em 2013, com destaque para o crescimento de 8 por cento na Europa e de 10 por cento nos Estados Unidos.

A TAP prosseguiu o alargamento da sua rede de destinos, especialmente com a abertura de novas linhas para a Colômbia e o Panamá, e também para a Europa e no Brasil, tendo, para o efeito, introduzido seis aeronaves na sua frota.

A taxa de ocupação média dos aviões situou-se nos 80,6 por cento, subindo 1,1 pontos percentuais face ao ano anterior e ficando acima dos 79,7 por cento, número que, de acordo com a IATA, constituiu o valor médio da indústria.

Nas receitas, a TAP alcançou os 2.489 milhões de euros, 9 milhões mais do que em 2013. Os custos de exploração registaram um aumento da ordem dos 3,4 por cento face ao período homólogo, chegando aos 2.341 milhões, muito por força do custo do conjunto das ocorrências referidas e do aumento da operação em 5,5 por cento. O EBITDAR situou-se nos 148 milhões de euros.




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