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A Olhãopesca alerta para o colapso da ‘ganchorra’ no Algarve!

A frota de pesca com ganchorra no algarve, pode estar em risco de colapso, se a política de interdições por alegado excesso de toxinas, na captura da conquilhas, do pé-de-burrinho e da amêijoa branca, continuar a verificar-se em 2015, pelos mesmos parâmetros que foram aplicados em 2014.

A Olhãopesca – Organização de Produtores de Pescado Algarve, cooperativa que representa os empresários de pesca com arte de ganchorra por embarcação, em declarações à Agência Lusa, pela voz de um dos seus dirigentes, exige diálogo, informação e ter conhecimento dos critérios adotados.

O mesmo dirigente afirma que os pescadores querem saber qual é a causa, do “aumento dos níveis de biotoxinas marinhas de forma repetida e pouco habitual na região”.

A situação que se verificou em 2014, com sucessivas indicações de interdição, é incomprensível, com a agravante de estar a afetar muito seriamente a vida daqueles profissionais, que chegam a ser impedidos de trabalhar durante semanas seguidas, o que tem estado a originar o abandono da atividade.

Miguel Cardoso o porta vóz da Olhãopesca, afirma que “não podemos ficar impávidos a assistir à extinção da atividade”, recordando a aprovação da candidatura ao programa Promar, com financiamento português e europeu, na ordem dos 120 mil euros, que deverá entrar em funcionamento nos próximos meses.

Este projeto, que contempla a instalação de equipamento de acompanhamento em tempo real, das 51 embarcações, destinado a obter dados científicos dirigidos ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera durante três anos, está prestes a ser implementado.

Referindo-se à incerteza relativamente ao futuro dos profissionais e à debilidade da atividade, Miguel Cardoso, questiona se vale a pena avançar com um investimento desta natureza, por parte da Organização de Produtores, do Estado Português e da União Europeia.




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