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A ACRAL alerta para os efeitos da greve dos pilotos da TAP!

A ACRAL manifestou esta quarta feira em comunicado, “a sua preocupação com os efeitos da greve prevista na TAP, quer na economia nacional, quer em particular, na economia regional”.

(…) A greve, muito embora constitua um direito inalienável dos trabalhadores, deve ser usada com parcimónia, atentos os seus efeitos e sopesada face às repercussões que pode ter no todo nacional.

A TAP, a maior companhia aérea portuguesa, tem um papel preponderante na economia nacional em particular no turismo e por via deste em todo o tecido produtivo nacional.

Os reflexos de uma greve na TAP para o Algarve são também de relevo, em particular quando se aproxima a época alta do turismo e uma greve agendada para o início de Maio põe em causa não só a confiança no transporte aéreo garantido pela empresa para os dez dias de greve previstos, mas também a confiança nas ligações garantidas pela TAP durante todo o Verão.

Para o presidente da ACRAL, Victor Guerreiro, “a Greve na TAP é no mínimo irresponsável, não só pelo prejuízo estimado de 70 milhões de euros que afetará sobremaneira a companhia aérea portuguesa, mas também em termos de imagem da própria empresa e do país”.

O responsável associativo sublinha que o protesto gerará “um prejuízo incalculável para a economia nacional, que será infinitamente superior ao prejuízo estimado para a TAP (€70 milhões)”, reforçando que “na região do Algarve, esta greve irá criar problemas à economia, às empresas e aos trabalhadores, muito para além do que seria admissível atenta a relação custo/benefício do protesto”.

“Na nossa região, onde existe a possibilidade da economia equilibrar as contas no Verão, através do turismo, é francamente preocupante, mais esta situação”, diz, apelando aos intervenientes no processo de agendamento da greve “para terem em atenção que a defesa dos interesses de uns, mesmo que possam ser considerados hipoteticamente legítimos, não podem de forma desregrada impor a todos os demais encargos e prejuízos desmedidos”.

“A sustentabilidade da economia nacional e regional sobejamente sofrida por um longo período de austeridade, depende em muito dos serviços da TAP, a quem se exige – empresa e trabalhadores – a participação no esforço nacional de consolidação da economia e viabilização do futuro”, diz Victor Guerreiro, que alerta que “nada, nem ninguém se pode considerar acima da defesa do interesse do todo nacional independentemente das questões particulares e da sua legítima defesa” (…).




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